sábado, 25 de abril de 2009

Marcos Bagno

Marcos Bagno nasceu em Cataguases (MG), mas sempre viveu fora de seu estado de origem. Depois de ter vivido em Salvador, no Rio de Janeiro, em Brasília e no Recife, transferiu-se em 1994 para a capital de São Paulo, onde viveu até 2002, quando se tornou professor do Departamento de Lingüística da Universidade de Brasília (UnB), onde atua na graduação e no programa de pós-graduação em Lingüística. Coordena atualmente o projeto IVEM (Impacto do Vernáculo sobre a Escrita Monitorada: mudança lingüística e conseqüências para o letramento escolar).

Como escritor, Bagno iniciou sua carreira em 1988 ao receber o IV Prêmio Bienal Nestlé de Literatura pelo livro de contos "A Invenção das Horas", publicado pela Editora Scipione.

A militância de Bagno contra toda forma de exclusão social pela linguagem se tornou mais conhecida depois da publicação do livro "Preconceito lingüístico: o que é, como se faz" (Ed. Loyola) que, desde seu lançamento, em 1999, vem sendo reeditado de modo ininterrupto e constante, com uma edição nova a cada mês. Já perto de atingir sua 50ª edição, o livro é amplamente utilizado nos cursos de Letras e Pedagogia de todo o Brasil.

No início de 2007 a Parábola Editorial lançou "Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação lingüística". Neste novo livro, Bagno analisa os problemas existentes nas abordagens que livros didáticos e materiais de formação docente vêm dando à variação lingüística, problemas decorrentes da falta de bons fundamentos teóricos para o tratamento do tema. O livro traz os principais conceitos da sociolingüística, propõe um roteiro para a análise crítica dos materiais didáticos, oferece atividades práticas para o tratamento da variação e da mudança em sala de aula e, por fim, leva o leitor a refletir sobre os conceitos abordados por meio de exercícios.

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