Marcos Bagno nasceu em Cataguases (MG), mas sempre viveu fora de seu estado de origem. Depois de ter vivido em Salvador, no Rio de Janeiro, em Brasília e no Recife, transferiu-se em 1994 para a capital de São Paulo, onde viveu até 2002, quando se tornou professor do Departamento de Lingüística da Universidade de Brasília (UnB), onde atua na graduação e no programa de pós-graduação em Lingüística. Coordena atualmente o projeto IVEM (Impacto do Vernáculo sobre a Escrita Monitorada: mudança lingüística e conseqüências para o letramento escolar).
Como escritor, Bagno iniciou sua carreira em 1988 ao receber o IV Prêmio Bienal Nestlé de Literatura pelo livro de contos "A Invenção das Horas", publicado pela Editora Scipione.
A militância de Bagno contra toda forma de exclusão social pela linguagem se tornou mais conhecida depois da publicação do livro "Preconceito lingüístico: o que é, como se faz" (Ed. Loyola) que, desde seu lançamento, em 1999, vem sendo reeditado de modo ininterrupto e constante, com uma edição nova a cada mês. Já perto de atingir sua 50ª edição, o livro é amplamente utilizado nos cursos de Letras e Pedagogia de todo o Brasil.
No início de 2007 a Parábola Editorial lançou "Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação lingüística". Neste novo livro, Bagno analisa os problemas existentes nas abordagens que livros didáticos e materiais de formação docente vêm dando à variação lingüística, problemas decorrentes da falta de bons fundamentos teóricos para o tratamento do tema. O livro traz os principais conceitos da sociolingüística, propõe um roteiro para a análise crítica dos materiais didáticos, oferece atividades práticas para o tratamento da variação e da mudança em sala de aula e, por fim, leva o leitor a refletir sobre os conceitos abordados por meio de exercícios.
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